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Sapinho em bebê: veja 4 passos para tratar e como fazer a prevenção!

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O sapinho em bebê, também conhecido como candidíase oral ou monilíase, pode causar lesões brancas em várias partes da boca.

Nas crianças, essa condição surge porque o sistema imunológico é mais frágil, principalmente em menores de seis meses.

E você, observou alguma lesão na boca do seu(sua) filho(a)?

Se a resposta for sim, é importante marcar uma consulta médica ou odontológica o mais rápido possível. 

Além disso, neste conteúdo você encontra quatro passos para tratar o sapinho em bebê e aprende como fazer a prevenção.

 

Quais as causas da candidíase oral em bebê?

Normalmente, a boca abriga milhares de organismos, alguns bons para a manutenção do corpo e outros nem tanto. Para grande parte das pessoas, um sistema imunológico saudável mantém os microrganismos ruins bem longe.

Mas no caso dos bebês, especialmente os pequenos, ainda em fase de dentição, o sistema imunológico ainda não está maduro. É aí que mora o perigo, ou melhor, o sapinho em bebê.

Ele é causado pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans na boca, e pode ser adquirido de vários maneiras:

  • mães que tiveram infecção vaginal fúngica na gravidez (ou no parto) podem transmitir a infecção para os filhos;

  • essa condição também pode se desenvolver na levedura do leite materno, infectando os mamilos, os ductos lactíferos e, por consequência, a boca do bebê;

  • além disso, o contato com talheres, mamadeiras ou chupetas contaminadas podem causar sapinhos na boca do bebê.

 

Sintomas de sapinho em bebê

Os sapinhos em bebês têm características bem claras: lesões brancas de aspecto cremoso na boca. Essas manchas podem se espalhar para o céu da boca e garganta, além de atingir língua, gengiva e o interior da bochecha.

A infecção pode deixar a criança mais irritada ou agitada, já que atrapalha a alimentação. Alguns bebês não conseguem mamar, porque a boca escorrega da mama, ou fazem um barulho como um estalo quando tentam sugá-la.

Por isso, se o seu filho costuma chorar muito durante a alimentação, fique de olho!

Pode ser que as feridas brancas na boca do bebê estejam dificultando a sucção dos líquidos.

Em outros casos, os sinais são mais evidentes, já que a candidíase em bebê pode causar vermelhidão ou irritação ao redor da boca.

 

4 passos para tratar candidíase oral em bebê

Como a candidíase pode ser passada da mãe que amamenta para o bebê, e vice-versa, qualquer lesão na boca do bebê ou nos seios da mãe deve ser examinada por um médico. 

A orientação de um profissional é fundamental, já que é necessário tomar antifúngico, que é o remédio para sapinho específico para combater a infecção.

Para evitar reinfecções, é bom seguir alguns cuidados básicos no dia a dia, como:

1. Higienizar as mãos antes de pegar o bebê

Mantenha as mãos sempre limpas, principalmente ao trocar as fraldas, antes e depois de fazer a higiene bucal do seu filho e na hora de dar medicamentos. Na limpeza, evite usar sabonete antibacteriano, que pode matar as bactérias boas.

2. Evitar beijar o bebê

Se o bebê já estiver com sapinho, é importante evitar a propagação da infecção para outras áreas do corpo ou para outras pessoas. Afinal, o fungo pode ser transmitido por meio do contato direto com a saliva.

3. Esterilizar chupetas e brinquedos

Garanta que os brinquedos que o bebê coloca na boca estão livres dos fungos. Para isso, basta ferver os objetos durante 20 minutos. Isso também pode ser feito com chupetas, bicos de mamadeiras e até mesmo com as peças do extrator de leite.

4. Lavagem de roupas, fraldas e panos em altas temperaturas

Embora a principal fonte de infecção seja a boca, é possível que o fungo do sapinho em bebê (Candida albicans) esteja presente nos itens que têm contato com a saliva contaminada, como roupas e fraldas.

Lave as roupas do bebê com água quente, já que a temperatura elevada ajuda a eliminar os fungos das peças. Também não esqueça de trocar as fraldas regularmente, para reduzir ainda mais a propagação do fungo.

 

Como prevenir sapinhos em bebês e evitar a reinfecção

Se você e nem o seu filho apresentam sintomas, a prevenção é o melhor remédio. Para evitar a candidíase oral, basta seguir alguns cuidados básicos na rotina.

São práticas super simples e fáceis de serem aplicadas:

  • invista em uma alimentação saudável: uma dieta rica em nutrientes fortalece o sistema imunológico, tanto dos papais e mamães quanto do bebê;

  • faça uma amamentação adequada: para evitar possíveis infecções, as mamães devem lavar os mamilos com água e sabão neutro antes de amamentar;

  • leve seu filho ao pediatra: por meio de consultas regulares é possível monitorar a saúde do bebê e identificar precocemente qualquer sinal de infecção.

E claro, garanta a boa higiene bucal do seu filho. Colgate Zero Baby é o creme dental perfeito para limpar suavemente a língua, a gengiva, o céu da boca e o interior das bochechas.

 

Dúvidas frequentes sobre sapinho em bebê

Quanto tempo dura o sapinho em bebês?

A duração do sapinho em bebês varia de acordo com a gravidade da infecção, do tratamento aplicado e do organismo de cada criança. Mas, em geral, os sintomas costumam melhorar em até duas semanas.

Como diferenciar herpes e aftas dos sintomas de sapinho em bebê?

Na herpes, aparecem bolhas ou úlceras vermelhas na boca, lábios, língua, gengiva ou ao redor da boca. Já as aftas são úlceras menores, na cor branca ou amarelada com bordas avermelhadas. Enquanto o sapinho em bebê apresenta um aspecto mais cremoso, semelhante a uma camada de queijo coalhado.

É importante lembrar que apenas um especialista, como um médico ou dentista, pode fazer um diagnóstico preciso!

Quais são os riscos da candidíase oral em bebês?

Além de causar irritação na boca, esse fungo na boca do bebê dificulta a alimentação, o que pode causar perda de peso. Em casos mais raros, a infecção pode se espalhar para outras partes do corpo, o que exige um tratamento mais especializado.

 

 

Este artigo tem como objetivo informar e difundir o conhecimento sobre tópicos gerais de saúde bucal. Esse conteúdo não deve substituir a orientação, o diagnóstico nem o tratamento profissional. Sempre procure a orientação do seu dentista ou de outro especialista para quaisquer dúvidas que você possa ter com relação à sua condição médica ou ao seu tratamento.